segunda-feira, 6 de junho de 2011

estranhaMente Lunática


Lua paira no ceu, bailando aos 4 ventos, buscando equilibrio em seu giro imortal. Causando alvorosso entre os loucos que a admira de forma integra. Se entregam ao brilho de holofote que os hipnotiza, que os prende ali naquele momento.

Lua Baila no céu, ascende ao horizonte, quebrando
regras, executando planos mais secretos.
Inigualáveis circunstancias, vitimas de um olhar apenas.

Bailarina desliza sob o gelo ártico, fantasticamente em cada passo, genialidade, minimalista em cada salto. Perfeccionista por natureza. E ainda que nada pudesse abalar aquele momento tão sublime.

Surge o eclipse. Apagando aos poucos seu brilho, as cortinas se fecham e a platéia não aplaude. Estão todos estarrecidos. Foste um tiro no peito de cada ser admirando loucamente sua musa. Em meio as lagrimas, em meio ao burburinho causado pela indignação dos presentes. O brilho voltava a ser o destaque. Pouco a pouco poderiam ser vistos novamente os raios de luz exalados pela eximia bailarina.

Sua demonstração de tecnica e beleza continuara, tão bela, boiando no céu, aquele silêncio. Com gelo no coração.

Ao fim da noite, ainda me lembro do momento em que flores eram atiradas, uma delas a bela bailarina em um movimento de agradecimento, buscou-a entre as inumeras ao chão. Colhendo aquela que joguei. Olhou em meus olhos, acenou somente para mim. 
Foste apenas por um momento, em que nossos olhos se encontraram...

Eu e a musa bailarina.





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