segunda-feira, 6 de junho de 2011

Alô... Alguém ai?


Saudade de um lugar que você nunca foi?
Aquele aperto no coração ao ouvir falar daquela cidade que nem ao menos sabe chegar.
Qual será o motivo daquela sensação que uma música desperta ao ouvir.
É estranho, nostálgico, aquele frio na barriga.

Alguém ai? pode me dizer qual o problema?
Alô? é sintonia?
sentimento ilhado, morto, amordaçado...
Perigoso.

É estranho como as coisas nos levam sempre a caminhos iguais, mesmo que estes caminhos sejam recalculados, repensados.
Dúvidas são extremamente amigas e nos fazem pensam duas, três... dez vezes em algo. Mas e quando isso realmente bate na nossa cabeça e não sai?
É estranho... é difícil... como  podemos nos desvencilhar do destino?

Aquela saudade daquele lugar que voce só viu em fotos, no máximo. O que pode te atrair a ele? O que pode fazer disso real? Excentricidade? Esquisofrenia?
Memoria curta, memoria breve... Do que mesmo eu estava falando?

Ha! Um dia viajarei, conhecerei tudo aquilo que aperta meu peito, saberei de tudo o que estava escondido por entre as lacunas, finalmente algo pode dar sentido à essa vida gélida e sem graça...

Abraços calorosos.
Dan

estranhaMente Lunática


Lua paira no ceu, bailando aos 4 ventos, buscando equilibrio em seu giro imortal. Causando alvorosso entre os loucos que a admira de forma integra. Se entregam ao brilho de holofote que os hipnotiza, que os prende ali naquele momento.

Lua Baila no céu, ascende ao horizonte, quebrando
regras, executando planos mais secretos.
Inigualáveis circunstancias, vitimas de um olhar apenas.

Bailarina desliza sob o gelo ártico, fantasticamente em cada passo, genialidade, minimalista em cada salto. Perfeccionista por natureza. E ainda que nada pudesse abalar aquele momento tão sublime.

Surge o eclipse. Apagando aos poucos seu brilho, as cortinas se fecham e a platéia não aplaude. Estão todos estarrecidos. Foste um tiro no peito de cada ser admirando loucamente sua musa. Em meio as lagrimas, em meio ao burburinho causado pela indignação dos presentes. O brilho voltava a ser o destaque. Pouco a pouco poderiam ser vistos novamente os raios de luz exalados pela eximia bailarina.

Sua demonstração de tecnica e beleza continuara, tão bela, boiando no céu, aquele silêncio. Com gelo no coração.

Ao fim da noite, ainda me lembro do momento em que flores eram atiradas, uma delas a bela bailarina em um movimento de agradecimento, buscou-a entre as inumeras ao chão. Colhendo aquela que joguei. Olhou em meus olhos, acenou somente para mim. 
Foste apenas por um momento, em que nossos olhos se encontraram...

Eu e a musa bailarina.





Não era pra falar das flores?

Da queda à descrença.
Do feto ao fruto.
Do momento ao passado.
Do vicio ao efeito.
Da abstinência ao caos.
Do inverno ao calor.
Do paraíso ao submundo.
Do fim ao inicio.
Da morte ao leito.

Braços abertos ao surreal, caminhando nas paredes de um canyon, queda livre... queda livre... MAY DAY!!
Sinto o vento em meu rosto, sinto-me vivo, designa noites em claro, serve de apoio para que meus olhos não se fechem.
Madrugada fria.

Sob a luz do sol!

Magnifico...


Ontem a lua parecia o sorriso do Gato de Cheshire, vermelha, zombando de nós, pobres mortais.

Aquele vento batendo em meu rosto.

Denunciando os sentidos, ao apreciar a beleza do satélite.


Escutei as batidas de meu coração, silencio cadavérico.


O sorriso ascendeu aos céus mostrando sua face clara, cristalina, sublime.

Um olhar, aqueles olhos permaneciam acima das árvores, naquele momento em que o tempo também parou para admirá-lo.

EscrACHADO

Esta sangria que não cessa, esta chama que não se apaga...


Eis o centro do furacão, eis a maldição. Perdura em meu peito aquele momento em que deixei para trás a tão sonhada moradia. Porém ao que surge, concretizo o bem maior.


Necessidade de estar ao lado de alguém que faça jus ao segredo mais bem guardado. Mero fado, de inquietação, buscando aos versos e reversos... ao inverso. Ao ver que nada seria em vão, busquei abrigo em teu corpo. Ao me ver vulnerável, me vi em tuas mãos.



Me vejo em um mundo paralelo, estranho e ao mesmo tempo aconchegante... Conforta e acalma.


Um minuto de silêncio, antes da explosão.

VITrAIS

Olhando ao fundo daquele reflexo, pude perceber que o sol brilha em varias cores.
Se refrata, se vai.
A catedral e suas formas fazem com que a luz se mantenha ali, causando ilusões e exprimindo o mais sincero dos sentimentos.
Uma constelação, se abre de vez ao inicio dos tempos, nostalgia se cala, dando lugar ao Vermelho e Negro...

Crepúsculo ascende aos céus, e suas cores se dizem apenas não mais existir.
Preto e Branco, escala de cinza. Morte.

Aqueles vitrais pelos quais busquei a noite toda, agora ainda me fazem lembrar.
Desde aquele momento em que o Sol seria apenas um menino.
A catedral, ainda permanece, suas janelas, não mais existem sem o brilho magnifico.