segunda-feira, 4 de julho de 2011

Poesias da Fer. - Segunda

Bem, como dito há uns dias atrás, iniciarei um trabalho, um monologo. Logo, preciso de mais tempo para estudar, processo de criação e tudo mais. Lógico que aparecerei algumas vezes, para postar alguma indignação/protesto, e também não vou deixar o blog abandonado.
De hoje, até sábado irei postar as poesias de uma amiga de infância, a Fernanda Nalini Siqueira.
Link para o Face dela é este, Fernanda Nalini Siqueira (Facebook).

Abraços, Dan.

PRA ONDE OLHAR

A palidez nos rostos denuncia o medo
O olhar sombrio penetra provocando arrepio
O sentimento é confuso
O mal se faz presente
Vem sem avisar, feito intruso

Invade e predomina
É mais forte é violento
Vai passando e destruindo
Como um redemoinho de vento

Deixando pra ser admirado
Um cenário de terror
Com muitas marcas e ruínas
Que só trazem ranger de dentes e muita dor

Esperança não existe
Tormento que não tem fim
O sopro de vida insiste
Em permanecer mesmo assim

A imagem melhor a ser vista
É a da escuridão acredite
Pois não mostra uma visão realista
E não enxergar a destruição nos permite

Assim aparece menos
E conseguimos suportar
Não precisa fechar os olhos
É só saber onde olhar

Fernalini/Jan 2009