segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"SocioPolitizado"

Matinal.
O sol nascente.
A lua com sua noite se desfazia.
As estrelas tão longe, não sabiam ao certo como não conseguiam se desfazer.
Talvez tão pequenas ou talvez tão brilhantes.
O som das correntes que aprisionava o mar em volta daquela ilha de imensidão.
O sofrimento daquele povo acordava todos os que estariam em volta.
O mar chegou, infindável com suas caravelas.
O índio, despido, sofreu com a nudez.
Enquanto o descobridor ao lançar suas teses e idéias em sua língua nativa.
De nativo, só os índios que sofriam com aquele descaso.
Matavam cavalos, pensando ser o europeu uma espécie de monstro com duas cabeças.
As caravelas atracadas no mar aberto assistiam aquela cena de horror.
O mar, coberto de sangue.
O nativo morto na areia.
O descobridor lanchava na sombra e água fresca.
As índias não foram descobertas.
As mulheres estupradas.
A verdade deturpada.
O Sol queimou de raiva.
Naquele dia que a lua se escondeu de vergonha.