quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Tejo


Madrugada,
Descobre-me o rio
que atravesso tanto
para nada;

E este encanto,
prende por um fio,
a testemunha do que eu sei dizer.

E a cidade,
chamam-lhe Lisboa
mas é só um rio
que é verdade,
só um rio,
é a casa de água,
casa da cidade em que vim nascer.

Tejo, meu doce Tejo, corres assim;
corres há milênios sem te arrepender,
és a casa de água onde há poucos anos eu escolhi nascer.