sábado, 22 de março de 2014

Modernidade (com pesar)

Pelo mundo afora, modernidade, celulares, carros com todos os tipos de controle.

No trajeto entre as escutas telefônicas, em densidade, o consumo desenfreado arriscava saltos cada vez mais altos por entre os mundos digital e analógico. Buscavam ainda manter o controle inclusive dos seres vivos que permeavam as florestas em processo de devastação.

Militares invadindo a Crimea, sem identificação, sem uniformes definidos, sem saber suas etnias. Os espectadores dando sua humilde opinião sobre a China, em casa. Protestos combatidos a ferro, fogo e balas de borracha.

As torres de vigia apontavam acima dos arranha-céus, radares, toscos homens em busca da informação. Trafegavam os dados e os civis na mesma frequência. Na mesma velocidade que os carros passavam, rasgando as avenidas. As ondas elétricas permaneciam “always on”, falavam em bits, kilobits, megawatts, giga-hertz. Quaisquer unidades de medida ainda esperavam pelo mundo sem os quilotons. Plantas, animais, animalidades humanas, mundanas.


O equilíbrio, ainda longe de qualquer ponto. Marte chegava com toda a sua força.  Faria seu ultimo contato antes do juízo final. A resistência ainda prevalecia também em ondas, o mar, o único indomável.