terça-feira, 24 de maio de 2016

Calvin Cristo

Nestas andanças pelas cidades em que passava, concordava que o business era essencialmente o grande ápice da viagem. O Networking ainda se fazia complicado pelo idioma disléxico, por hora, translúcido. Limpo, concordante era o mesmo que olhar num espelho e repetir a mesma palavra com diferentes tons entre  os vícios que continham as ruas cheias de gente.

Afirmam que o primeiro Sultão otomano teve um sonho profético, onde surgia em seu peito, uma lua e uma estrela, que se ampliaram, num presságio da conquista da dinastia de Constantinopla. Mais tarde, com a queda de Constantinopla às mãos do Sultão Mehmed II em 1453, foi visto no céu, uma lua e uma estrela, cumprindo assim, o sonho profético do Sultão.

A lenda mais aceita pela população turca, é a que conta que Mustafa Kemal Atatürk, o fundador da República turca, caminhava pelo campo na noite seguinte ao combate vitorioso durante a Guerra de Independência Turca, e percebeu o reflexo da lua crescente e da estrela sobre um vasto fundo de sangue no terreno de uma colina de Sakarya, surgindo assim, o significado da atual de sua bandeira.

Germes, cheiros, sabores, bactérias. Na divisão entre o oriente e o ocidente, Marmara enfrentava os barcos a motor e as gaivotas. No alto do prédio, um ninho; Pai, mãe e filho, ambos lutando pela vida, dia após dia, até quando as partes de metal se chocavam com o contraste entre as mesquitas.

As torres anunciavam a oração e as luzes da noite mantinham tudo em seu devido lugar, paisagem bela vista de um mirante solitário, apagado, escuro. O povo lá em baixo, misterioso não só pelo idioma, há algo neles indefinível, há algo indefinível em tudo.

Os carros  e as luzes pulsando diante do vento que não dá trégua. Os pássaros anunciavam um novo dia, os bondes passando por entre os templos ainda acesos mostram que o sol é apenas um mero detalhe na bela Istambul.