domingo, 14 de agosto de 2011

Confessionário - Apresentando VoM


Temo que tenha pouco tempo para explicar a diferença das coisas/classes/tipos.
Tentarei ser o mais rápido possível antes que tudo vá ao fundo. Escutei a pouco que tudo o que você me dá é lindo de morrer, ao som dos Mutantes e a Jovem Guarda que se exploda (sei que vou perder muitos leitores ao redigir isto, se é que tem alguém aqui que entra para ler por simples prazer da leitura, realmente escrevo bem? Complexo existencial agora não, por favor).

Ontem me deparei com o VoM (sigla de Vampire of Moon, um dos heterônimos que utilizei faz tempo e mais tempo), ele surge como alguém que não posso combater, ele surge.
Esta alergia me mata aos poucos (alergia a pó, mas o mundo é feito disso, tenho alergia de mundo então?)

Novamente ao som dos Mutantes, época da Rita, do Arnaldo e Cia ltda...

VoM. Às vezes tenho discussões sérias com ele, sérias mesmo, só não saímos na porrada porque não sou idiota e nem louco (temo que isso seja mentira, mas... Tantôfaz) Estive falando sobre algumas pessoas (sim, eu presto muita atenção nas pessoas que passam por mim). Eu dizia que eram boas, VoM já me vinha com todo seu sarcasmo: - deixe de ser besta, povinho chucro, sem cultura, digno de pena. Eu me olhei (olhando para VoM, é claro), segue o diálogo:

- Acha mesmo estas pessoas dignas de pena? (eu, Dan)

- Acho sim, algumas mal sabem o que estão fazendo aqui, pensam ser felizes desse modo. Dizem-se a favor de muitas coisas que são obrigadas a fazer para SIMPLES ACEITAÇÃO, falam de coisas antigas, com um saudosismo aflorado, falando com nostalgia de coisas que nem viveram. História ESCRITA e JAMAIS VIVIDA.

- Sem palavras senhor, continue seu texto, o meu você conhece, pacífico apenas.

- Sim, você só escuta e escuta e escuta. Eu aqui, tentando te fazer entender que só escutar faz mal.

- Escutar faz bem às pessoas, fazer bem ao próximo faz bem pra mim.

- Eu acho que você deveria olhar para si mesmo, ver o que te faz bem sem dúvidas de ser ou 
 não ser, fazer ou não fazer, já pensou em dosar o escutar e falar também? Ou então, deixa que eu faço isso, você escuta, eu falo (VoM sorria apenas, naquele tom irônico de sempre).

- Há, eu conheci um heterônimo, tal de Jorge, um machão aí, preso num corpo de menina e por falar nisso, ela é muito bonita.

- Bonita? Sim. E muito gostosa. Mas não mude de assunto.

- Desculpe, mas não posso te deixar solto, você é cruel.

- Cruel não, realista. Apenas.

- Vou parar por aqui, estão me expulsando do quarto.

- E você vai, pacífico.

- Pacífico não... Educado.