Franz ainda adorava surpresas, queria voltar de sua
empreitada muito antes, ele era um soldado real, de cavalo branco. Franz a
esperava no lado Leste da montanha, Franz queria voltar antes, Franz não sabia
mais o que fazer sem Rigby nos montes gelados e inóspitos do sul. A melhor
ideia que ele teve, de longe, tatuou a silhueta de um pinguim em seu abdome
definido, no bicho estava escrito “Rigby”.
De dentro desta tatuagem saia um
arco-iris que buscava por Rigby a cada 20 minutos do dia. Sem saber, a moça
atravessou a montanha pelo lado Oeste, (SIM essa história de amor tão bela
estaria se desencontrando justamente na hora do encontro), Franz deixou tudo
pronto em sua casinha no pé no morro, inclusive tinha alguns panos de prato
para que Rigby cozinhasse todos os dias e mantivesse a louça limpa, assim como
vassouras feitas de folhas de bananeira, para que ela varresse tudo e arrumasse
as camas, lá tinha rede de celular, mas pegava mal.
Por um acaso do destino, Franz enquanto recolhia lenha para o
forno que Rigby acenderia todas as frias manhãs enquanto Franz simplesmente
despertava embaixo das cobertas, viu um ponto preto de distanciando rumo ao
nada, quando correu o máximo que podia, deixando tudo no chão. Rigby estava
acompanhada.
Sobrou até para o pinguim, este foi arrancado junto com todo
o orgulho que cobria Franz, na mais bonita forma de amor, ele fez a comida,
limpou os pratos, limpou o chão e fez as camas que os 3 dormiram. Num aceno,
ele estava de avental, pantufas bem fechadinhas, ela seguia sozinha
acompanhada, não entendemos muito bem qual o fim disso, mas só havia um problema
nisso tudo, ela ainda não tinha visto os pés do moço (El Hermano que diga).