Pelo mundo afora, modernidade, celulares, carros com todos
os tipos de controle.
No trajeto entre as escutas telefônicas, em densidade, o
consumo desenfreado arriscava saltos cada vez mais altos por entre os mundos digital e analógico. Buscavam ainda manter o controle inclusive dos seres vivos
que permeavam as florestas em processo de devastação.
Militares invadindo a Crimea, sem identificação, sem
uniformes definidos, sem saber suas etnias. Os espectadores dando sua humilde
opinião sobre a China, em casa. Protestos combatidos a ferro, fogo e balas de
borracha.
As torres de vigia apontavam acima dos arranha-céus,
radares, toscos homens em busca da informação. Trafegavam os dados e os civis na
mesma frequência. Na mesma velocidade que os carros passavam, rasgando as
avenidas. As ondas elétricas permaneciam “always on”, falavam em bits,
kilobits, megawatts, giga-hertz. Quaisquer unidades de medida ainda esperavam
pelo mundo sem os quilotons. Plantas, animais, animalidades humanas, mundanas.
O equilíbrio, ainda longe de qualquer ponto. Marte chegava
com toda a sua força. Faria seu ultimo contato
antes do juízo final. A resistência ainda prevalecia também em ondas, o mar, o único
indomável.