As notícias chegavam do oriente, não se viam fazia um tempo. Ela e o jornal, a vista do monte Fuji era cômodo na janela numa gravura, Katsushika Kokusai, observava o lado lisérgico. As multicores que se misturavam num tufão que passava pelo oeste da ilha. Em Fukushima os núcleos esquentavam enquanto as paridades e estacas sombreavam o mito.
Na cidade asteca, ainda
sobravam os ritos, as ruínas, pedras talhadas com esmero. Eram vivos os credos
ao Deus propriamente dito. Os cultos de chuva e bom tempo, enquanto o eclipse
seria mais uma vez reverenciado. Foste uma bela tarde de sol enquanto
descansavam a beira mar.
Na capital, Tokio, o
constraste entre o rural e a cidade, traria uma viagem no tempo ao lembrar de
Meiji que no auge da segunda grande guerra, levaria a bandeira do sol nascente
a diante. As bombas de Hiroshima e Nagazaki criavam o protesto.
Bandeiras, avisos,
comunicados, poder excessivo e a marcha até Stalingrado, na mãe Rússia antigamente
chamada de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, retornando ao centro,
após um milhão e trezentas mil baixas, o grande exército vermelho, encaixava o
estandarte no topo do 3º Reich em Berlin.
Uma terra morta, as árvores
devastadas e relógios incertos. O deserto estava ali e a Monalisa continuava
misteriosa sob o olhar de Da Vinci. Michelangelo com a capela Sistina e
Caravaggio com a Medusa, petrificados sejam os que no olhar, levam a culpa de Édipo.
Nos olhos da esfinge que chorava suas lagrimas de areia.
As pirâmides que se formavam
em conjunto e constelações observavam Orion e ascendiam acima das estrelas.
Nada ali podia por fim a paz, o escuro não era dilacerador o mundo visto lá de
cima era mais bonito, azul.
As nuvens ainda se colorizavam
com o brilho de alguma coisa distinta que se formava no horizonte marciano, ó Olympus
Mons.
Marte continuava vermelho, árido,
seco, inquieto, sério, devastador. Visto a olho nu.