Questão de entendimento, nada a ver com “Understanding” já
que a compreensão é algo que se faz durante o cotidiano. Sabe quando a gente
dorme no sofá meio sem querer e acorda no meio da madrugada procurando?
Respirava fundo e enquanto soltava o ar, a fumaça que
preenchia seus pulmões se dissipavam no monóxido. A perspectiva que a
sua frente fazia da vertigem sua melhor amiga e companheira, ela estava ali,
deitada ao seu lado. Dizendo palavras de conforto e alívio, a expressão em seu
rosto acusava o gosto amargo em sua boca, três ou quatro quarteirões à frente, enquanto
a visão se fechava.
Em meio à floresta enquanto soprava o vento frio e úmido,
holofotes queimavam sua retina, estreitando as relações entre pupila (ou menina
dos olhos) e as pálpebras. Parecendo muito com o final que passava com o Bardem
em Biutiful.
Deitado ao teu lado, ouvindo você respirar. A vida flui
dentro de você.
Mudam os tempos e as pessoas permanecem ali, paradas.
Nasceu uma estrela no céu no dia que tudo isso começou, logo de inicio, no
grande dia já se estranhava o próprio dia, o local e tudo mais.
As pessoas se
estranhavam e quando o dia acabou. Ainda se amavam loucamente.