Nestas andanças pelas cidades em que passava, concordava que
o business era essencialmente o grande ápice da viagem. O Networking ainda se
fazia complicado pelo idioma disléxico, por hora, translúcido. Limpo,
concordante era o mesmo que olhar num espelho e repetir a mesma palavra com
diferentes tons entre os vícios que
continham as ruas cheias de gente.
Afirmam que o primeiro Sultão otomano teve um sonho
profético, onde surgia em seu peito, uma lua e uma estrela, que se ampliaram,
num presságio da conquista da dinastia de Constantinopla. Mais tarde, com a
queda de Constantinopla às mãos do Sultão Mehmed II em 1453, foi visto no céu,
uma lua e uma estrela, cumprindo assim, o sonho profético do Sultão.
A lenda mais aceita pela população turca, é a que conta que
Mustafa Kemal Atatürk, o fundador da República turca, caminhava pelo campo na
noite seguinte ao combate vitorioso durante a Guerra de Independência Turca, e
percebeu o reflexo da lua crescente e da estrela sobre um vasto fundo de sangue
no terreno de uma colina de Sakarya, surgindo assim, o significado da atual de
sua bandeira.
Germes, cheiros, sabores, bactérias. Na divisão entre o
oriente e o ocidente, Marmara enfrentava os barcos a motor e as gaivotas. No alto
do prédio, um ninho; Pai, mãe e filho, ambos lutando pela vida, dia após dia,
até quando as partes de metal se chocavam com o contraste entre as mesquitas.
As torres anunciavam a oração e as luzes da noite mantinham
tudo em seu devido lugar, paisagem bela vista de um mirante solitário, apagado,
escuro. O povo lá em baixo, misterioso não só pelo idioma, há algo neles
indefinível, há algo indefinível em tudo.
Os carros e as luzes
pulsando diante do vento que não dá trégua. Os pássaros anunciavam um novo dia,
os bondes passando por entre os templos ainda acesos mostram que o sol é apenas
um mero detalhe na bela Istambul.