Enquanto as metrópoles cresciam um universo surgia entre as
escadas e elevadores dos arranha-céus. Ao observar a beleza do palácio do
Kremlin, chegaríamos a cúpula da catedral de São Vito no Prazsky hrad, isso em
Praga a cidade cortada pelo Moldava, sob os domínios ainda da Capela de São Venceslau.
A beleza da tecnologia nas torres Petronas nunca mais seriam porém um empecilho
para uma sociedade que mataria seus ídolos e entrepostos do momento em que a catástrofe
nos trás os funerais.
Um mundo de luto e a natureza não sessa, sem piedade,
abismos simplesmente brotavam. O homem não haveria de ter, apenas, entretanto,
piedade de seus próximos. Em vista a larga escala que se constrói tantas outras
estações de metrô, ou mesmo passo em que o mundo se afunda. Sempre haverá
aquele que dirá, profanando e doutrinando uma nova religião, seita, credo ou
simples fatores mundanos, que delicia.
A mente humana se molda, se cria e sempre encontra uma outra
forma, ela se reinventa a cada dia, desde o nascimento até a morte. E a morte,
a morte sempre encarada como algo complicado. Eis um funeral, eis uma vida
cruel, eis um momento de frieza quando você se dá conta que ao saltar do Burj
Dubai, dá-se tempo de pensar qual o propósito da vida, que aliás, sabemos que
tudo o que se construiu, sempre haverá de se ficar para as próximas gerações.
Edifícios caem, em uma fábrica de poder.
Produzimos bugigangas faraônicas para que a simplicidade de
nossos filhos destruam conceitos básicos de sobrevivência. Além do mais,
pensando bem, qual é o sentido da vida?
É impossível. É linear. É catastrófico. É bonito. É
ressurgido. É rebuscado. É chato. É imposto. É forçado. É real. É irreal. É
momentâneo. É formado. É desejado. É longo. É vago. É obtuso. É entregue.
“Em todo caso estarei pronto pra um funeral
Em toda ocasião mais uma vez chamada de funeral”
Não feche a porta. Tudo é uma questão de perspectiva.
Perpetue.