Fechar os olhos.
A brisa que toca sua pele nem
sempre é tão confortante quanto naquele dia, o cisma do oriente rachou de vez
o mundo, Constantinopla, a então Istambul seria guardada assim como o mar
Negro, ao norte da província a fortaleza era obscura e enigmática. A antiga
civilização era derrubada pelo tempo. Como poderia aos olhos de Deus, uma das
maiores impurezas do século.
A temática era outra, o
pseudônimo alterava os graus normais do metabolismo frente ao fundo monetário
internacional, hora sim, hora nunca, ora, pois, a metrópole descansava em paz,
em plena lua crescente despontando a estrela, referindo-se ao Islã, improvável,
sensato, com seus costumes primitivos e mal vistos no ocidente, ainda assim,
era o mais correto, apesar dos pesares. Crescia a demagogia que cresce até
hoje, inventava-se o que não mais existia.
No monte Olimpo Zeus observava
seus descendentes que aclamavam aos céus, pedindo a Hélio uma trégua. O Sol
queimava, ofuscava a visão de quem observava atentamente uma busca por paz. Do
alto das torres, o sinal de alerta antimísseis, o caos implantado e as bombas
exportadas.
Segundos antes do precipício,
admirava a paisagem do deserto em pleno inverno, suspirou, respirou fundo. Esfregando
os olhos com calma, acabara de acordar, vivenciando um crepúsculo possivelmente pela ultima vez. O peso do
mundo em suas costas fez com que a brisa não só formaria o ultimo ar de seus
pulmões, como levaria consigo seu ultimo sopro.
Faltava-lhe o ar.