A industrialização de todo um país facilitava a entrada de
capital com a exploração do petróleo, indústrias siderúrgicas e estradas de
ferro. Concentrados nos grandes centros urbanos (São Petersburgo, Odessa, Kiev
e Moscou), formando uma classe operária de 3 milhões. Submetidos a jornadas de
trabalho maiores que 12 horas, sem alimentação e condições de trabalho. Enquanto
que no palácio, no manifesto de Outubro, o Czar prometeu reformas no país.
Criaria um governo constitucional, dando fim ao absolutismo e as eleições
gerais para o parlamento onde elaborariam uma constituição para a Rússia.
Com o fim da guerra com o Japão, por ordem de Nicolau II, os
as tropas especiais ou Cossacos, interviriam nas manifestações dos trabalhadores,
prendendo líderes e desmantelando o Soviete de Petrogrado (São Petersburgo). Com
o controle nas mãos novamente, o Czar não cumpre suas promessas, deixando
apenas a Duma (parlamento) funcionando com limitações e sob os olhares do poderio
militar. Chamada de Domingo Sangrento, a revolução de 1905, serviu de lição para
que os líderes revolucionários não cometessem os mesmo erros e segundo Lênin,
um ensaio geral para a revolução de 1917.
Enfim a queda do Czar, aos 15 dias de março do ano de 1917, as forças políticas de oposição depuseram-no
dando inicio a Revolução Russa. Posteriormente, Nicolau II e sua família
composta de mulher, quatro filhas e um filho, foram executados.
A Rússia, em plena desintegração do Estado, estaria ainda na 1ª
Guerra Mundial.