terça-feira, 14 de junho de 2016

All the lonely people, where do they all come from?

Rigby e Franz era o típico casal virtual, já haviam se visto mas nunca se tocado de forma a conduzir um relacionamento. Rigby era dura na queda e Franz todo coração. Eles existiam, ela já era mãe e ele queria mais, algo impensado na vida da moça que virava monstro durante o período, não era culpa dela, diziam os mais sábios e ex-combatentes, ou vulgo, ex-namorados, ex-maridos, ex-médicos (uns morreram, outros vivem por aí, na boemia ou trancados em um quarto escuro após enlouquecer). Ela tinha uma bravura sem igual e sonhava com tudo o que fosse possível sonhar e o que não fosse possível ela inventava. Assim vivia Rigby, não tão sonhadora com um casamento quanto na música dos beatles e também não tão misteriosa quanto o padre Mackenzie e seus sermões.

Apenas entendemos que no fim disso tudo, alguém estará limpando as mãos e outro no túmulo. Ela sonhava com o típico cara que a levaria dali para um local mais agradável, menos frio, menos extremo... Ele pensava em atividades junto ao dito “meidomato”, ela amou a ideia a principio, mas achou (com o perdão da palavra) meio bosta, por compartilhar de um lugar tão belo mas, sem internet, sem banheiro comum (para os padrões ocidentais), sem eletricidade ou qualquer coisa que remeta a cidade e suas facilidades, a ideia era produzir com as próprias mãos, inclusive o papel de limpar a bunda (ou então lavar na pia do banheiro (que banheiro)). Ela não estava muito feliz com a ideia e disse isso a Franz que se rebaixou a ela, por amor, desejo, ou qualquer coisa que pareça.


Sim, mais um a se ajoelhar diante da grande, educada, bela e teimosa Rigby. Era assim que acontecia durante os shows (ops, relacionamentos), começava fofo, geralmente com anéis e flores que a linda Rigby jogava fora ou debochava (na cara do sujeito, além de tudo, Rigby é uma moça polida), não era por mal, juro, mas as histórias contadas a partir da ótica e senso de humor da pequena Rigby era de se contorcer no chão de tanto rir. E no mais longínquo ponto de equilíbrio entre a razão e o coração, Franz fazia os mais absurdos acordos e propôs inclusive sua alma em troca do amor de Rigby, neste momento o luminoso “RISOS” acendia e a platéia da cabeça dos ex-combatentes ia ao delírio. Após 10 segundos de riso e felicidade, tocava uma musica alegre e as garotas vestindo trajes menores entravam em cena apresentando a nova marca de Cerveja e os patrocinadores.