Me deparei naquela noite com um homem que não era comum, ele era invencível, suas palavras jamais seriam debatidas, seus atos não somente respeitados mas também indiscutíveis.
Não se brinca com fogo, dizia ele com ar de mestre.
Vocês quebraram meu computador, dizia ele com raiva aflorada.
Então surgiu o vilão, um jovem adepto as religiosidades mundanas, dizendo que os procedimentos eram simples e que ele mesmo poderia resolver o caso.
Estávamos ali, presenciando a cena de filme.
O vilão desta vez, opondo-se ao herói de forma culta, e o herói ainda atordoado pela falta de energia causada pelo anel de lata gigante arremessado pelo vilão (que se escondia atrás do defensor dos vilões, que não tenho ideias para denominar tal atitude)
Abominável aquela atitude do herói, que tomava as dores do quarteirão todo. Alias, o único dolorido ali seria o próprio. Sem medo de ser feliz, o vilão arremessador de anéis de lata gigantes escondido atrás do defensor dos vilões pelo qual não sei denominar tal atitude, gritou para todo mundo ouvir. Não queimou nada, você é um mentiroso.
O céu em um movimento cósmico em espiral, se fechou em cores americanas ao som do tema de Superman.
Juro por deus, que vi um vilão arremessador de anéis de lata gigantes caído no chão. E o defensor dos vilões pelo qual não sei denominar tal atitude, arriscando sua vida pelo proposito já descrito.
Foi um tico-tico no fubá, as cores azul e branca foram se esmaecendo, o céu vermelho se partia em dois, escuro e claro, bem e mal. Nada mais poderia ser feito. Ali travava-se a guerra do século.
O herói, se opôs a tudo e a todos, a liberdade naquele quarteirão fora atingida. E a molecada ri de tudo isso, até hoje.
(Texto baseado em fatos reais)