Humanos, circulam, prendem-se a prazeres.
Chucros, omissos, promíscuos...
Na palavra, no ser, não se escreve o descrente.
Pelo mal ou pela forma mais sublime. O anjo caído virou-se
contra o pai.
O inferno a seus pés, pelo prazer de ver o fogo.
Cai, a chuva, que junto ao pranto, de raiva, sem posse, sem
esmero.
Dá-se a importância ao que não se tem.
E se não se tem, quem se importa.
Era seu aquilo que sempre amou, e perdeu aquilo que nunca se
teve.
Credos. Fechou os olhos para o digno, apostou no jogo em que
se perderia.
Sem duvidas, sem motivos.
O prazer e a rebeldia de se manter em pleno voo noturno, se enxerga
pouco e tem ideia do que acontece no simples erro.
Pontos no céu. Perde-se o grande prêmio.
Já que o céu está no alto, a terra é seu porto seguro,
adiantaria olhar para cima e ver que afunda?
O dia está escuro, a noite insiste em existir para o findado
e derradeiro momento.
Aterrissa, percebe, estás sozinho.
Olhou, egoísmo, fechou-se, caiu, deitou-se, prendeu-se e
adormeceu tranquilo.